terça-feira, 8 de abril de 2008

Quanta tristeza
Pode caber num coração humano?
O meu,
Desesperado,
Quase não pode agüentar
A dor que cultiva
Meus olhos tristes
Não são mais
o que eram há alguns muitos anos
Mas o que eram então?
Será que eram?
Ou apenas por não ser
É que pareciam felizes?
Felizes aqueles que não são,
Pois nem ao menos sabem,
Mas permanecem sãos.

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