domingo, 8 de junho de 2008

soneto do sono

Durmo para esquecer
Pensamentos sombrios
Noites frias
Dias fúteis cobertos de solidão

Durmo para fugir
De pessoas vis
Que transformam belezas em pesadelos
Durmo para esquecer

Encontro Morfeu
Para fugir dos espectros
Não lembrar o que sou

Durmo para esquecer as sombras,
Não presenciar o que me tornei
Vivendo nas trevas.