quinta-feira, 14 de junho de 2007

Trocarias um emocional sensível
Pela sensatez dos adultos?
Trocaria sua verdade por vultos?
Suas lagrimas
queimam o rosto por onde rolam
suas laminas cortam com a fúria dos carrascos
carrascos de si mesmos
enxergam as verdades
trocaria a fúria da verdade
pela tranqüilidade da ignorância?

terça-feira, 24 de abril de 2007

DE ACREDITAR

De acreditar ao céu subi
De acreditar me afoguei,
Por acreditar vi um céu estrelado
E Por acreditar vi quão longe estava

Por acreditar um dia,
Percebi um mundo lindo
Que à todos dizia “bem-vindo”

Pena!
A vida não é dada a fantasias
Não concede alforrias

Por acreditar
Vi um mundo que não poderia alcançar
Um lugar em que se vive em vão...

quinta-feira, 19 de abril de 2007

CRIANÇA...

As pessoas já não valem
As pessoas dessa terra já não sabem
Não vêm, não ouvem
Todas pessoas frias de almas vazias,
Que injuriam olhos tristes de almas valiosas

Vontade não tenho de escrever,
Para pessoas lerem, não entenderem, e dizerem que sim
Não sei se entendo
Mas sinto
Aquelas não
E se sentem, são piores!
Pois sentem e fingem que não

Gostaria de dar adeus a todos esses seres
E por alguns momentos acreditar que eles não mais existem
Que foi apenas um sonho ruim em uma criança
Que dormia
Dormia

Mas a criança acordada
Não encontrou seu urso para lhe proteger
Não havia ninguém para lhe acalentar,
ninguém,
a criança então não mais dormia.
E mesmo assim as via,
As pessoas sem alma,
Pessoas de aparente calma,
Que escondem um coração seco.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

"Que Deus tenha pena de meus inimigos, porque eu não terei. "

Bom, recebi reclamaçoes de q eu nao estou postando mais poesias, e realmente eu nao estou! hehe.
Mas tem um bom motivo pra isso: meu computador foi formatado e todas as minhas poesias estavam gravadas em um cd que eu perdi :s ...
mas eu cou achar... (espero)... e assim que achar, o que nao vai demorar (espero) eu volto a postar! Obrigado a todos que lêm (ate para aqueles que nao comentam)!
bjoss
Lawder

segunda-feira, 2 de abril de 2007

AS PEDRAS E A VIDRAÇA

E aí seu moço,
É pedra ou é vidraça?
E aí moço,
Será que tudo passa?

Por aqui muitas pessoas,
Bem poucas coroas
Muitas pedras nos caminhos
Encoberta de espinhos

Frio abismo
que se encontram nossos cacos
sombrio fascismo
Onde se encontram, nós, marcos.

quarta-feira, 28 de março de 2007

A Atriz

O circulo do circo
Cumpre a vida, o espetáculo
Não pára,
Prende-se estagnado
Um soneto que soa a distancia
Não supre e nunca supriu, infeliz.
Transforma-os em simples
redundâncias, uma triste atriz.
A lagrima do palhaço
tornou-o engraçado, o fracasso
embrulhado em um fino laço
E a atriz?!
que sonha, por vezes se contradiz,
Vive suas cenas imbecis e febris.
Nada sutis.
Um soneto que soa a distancia
Não supre e nunca supriu, infeliz.
Transforma-os em simples redundâncias,
Uma triste atriz.
A lagrima do palhaço
E a atriz?!
tornou-o engraçado, o fracasso
Vive suas cenas imbecis e febris.
embrulhado em um fino laço
A atriz, que sonha, por vezes se contradiz.

terça-feira, 27 de março de 2007

POR QUE AMARGO VERSOS POBRES

Na divergência que impede
Um grande lamento.
Escrever antes que azede,
Antes de se tornar evidente o aliciamento.
Surge um mau contentamento
poder expressar, exato, nao
com os falsos alentos
para que se torne abstrato,
Em vão
Por que amargo versos pobres?
Inúteis e Fúteis como todo o resto
Imutável, inefável, soçobres
Como honesto contesto.
Em vão